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sexta-feira, 21 de maio de 2010

Continuidade da matéria da Rádio Itatiaia da semana passada, quando iniciou-se a série de reportagens sobre a verticalização em Lagoa Santa

Esta entrevista foi gravada na sexta passada, dia 14 de maio, em continuidade à entrevista dada pela Eliza Gazzinelli, na primeira reportagem da Itatiaia desta série. A entrevista saiu hoje, após as entrevistas divulgadas com os comentários do Ministério Público Estadual, que saíram ontem, também pela Itatiaia.

18 comentários:

  1. as reportagens que estao sendo veiculadas neste blog, contam somente, uma parte da historia, e de forma tendenciosa,nao vi postado detalhes, como por exemplo a propria lei, que faz parte do que e exposto neste blog, e a hermeneutica aplicada na interpretacao dos autores do blog, esta sendo apenas gramatical, o que acho que gera muitas duvidas, acredito que muitos que ai estao, estao lutando por uma causa que na integra nao sabe bem qual e

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  2. vamos preservar a lagoa sim saneamento adequado, nao vamos jogar lixo na rua, vamos fazer coleta seletiva, vamos saber o que consumimos, e que tipo de lixo produzimos, isto e preservacao, e nao atrapalhar o desenvolvimento

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  3. Você sabia que, apesar de serem utilizados amplamente como sinônimos, preservação e conservação são conceitos distintos?

    O preservacionismo e o conservacionismo são correntes ideológicas que surgiram no fim do século XIX, nos Estados Unidos. Com posicionamento contra o desenvolvimentismo - uma concepção na qual defende o crescimento econômico a qualquer custo, desconsiderando os impactos ao ambiente natural e o esgotamento de recursos naturais – estas duas se contrapõem no que se diz respeito à relação entre o meio ambiente e a nossa espécie.

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  4. o preservacionismo, aborda a proteção da natureza independentemente de seu valor econômico e/ou utilitário, apontando o homem como o causador da quebra deste “equilíbrio”. De caráter explicitamente protetor, propõe a criação de santuários, intocáveis, sem sofrer interferências relativas aos avanços do progresso e sua consequente degradação. Em outras palavras, “tocar”, “explorar”, “consumir” e, muitas vezes até “pesquisar”, torna-se, então, uma atitude que fere tais princípios. De posição considerada mais radical, este movimento foi responsável pela criação de parques nacionais, como o Parque Nacional de Yellowstone, em 1872, nos Estados Unidos.

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  5. a conservacionista, contempla o amor à natureza, mas aliado ao seu uso racional e manejo criterioso pela nossa espécie, executando um papel de gestor e parte integrante do processo. Podendo ser identificado como o meio-termo entre o preservacionismo e o desenvolvimentismo, o pensamento conservacionista caracteriza a maioria dos movimentos ambientalistas, e é alicerce de políticas de desenvolvimento sustentável, que são aquelas que buscam um modelo de desenvolvimento que garanta a qualidade de vida hoje, mas que não destrua os recursos necessários às gerações futuras. Redução do uso de matérias-primas, uso de energias renováveis, redução do crescimento populacional, combate à fome, mudanças nos padrões de consumo, equidade social, respeito à biodiversidade e inclusão de políticas ambientais no processo de tomada de decisões econômicas são alguns de seus princípios. Inclusive, este propõe que se destinem áreas de preservação, por exemplo, em ecossistemas frágeis, com um grande número de espécies endêmicas e/ou em extinção, dentre outros

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  6. Conserte torneiras que estiverem pingando. Isso poderá evitar o desperdício de até 45 litros de água por dia.
    Instale torneiras com aerador - "peneirinhas" ou "telinhas" - na saída da água. Assim você acaba utilizando menos água.
    Evite utilizar a mangueira para limpar jardins, calçadas, passeios e quintais. Use uma vassoura para executar essa tarefa. É mais rápido e não gasta água.
    Utilize um regador para molhar as plantas. Quando a mangueira é utilizada para este fim, muita água é desperdiçada.
    Substitua a mangueira por um balde e um pano para lavar seu veículo. O consumo de água será muito menor.
    Desligue a mangueira quando não estiver sendo usada. Isso evita o desperdício de água.
    Feche a torneira enquanto ensaboa as mãos, escova os dentes ou faz a barba. Não desperdice água.
    Colete água da chuva para regar suas plantas. Assim você não gasta água encanada. Mas lembre-se de armazená-la em um recipiente fechado para evitar a proliferação do mosquito da dengue.
    Lave a louça em uma bacia com água e sabão e abra a torneira só para enxaguar. É mais barato e melhor para o meio ambiente.
    Conserte vazamentos nos canos em sua casa assim que detectá-los. Sua conta de água diminuirá e o meio ambiente agradecerá.
    Junte as roupas para lavar e passar. Desta maneira, você gasta menos água e menos energia elétrica.

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  7. DICAS

    A coleta seletiva é uma alternativa ecologicamente correta que desvia, do destino em aterros sanitários ou lixões, resíduos sólidos que poderiam ser reciclados. Com isso alguns objetivos importantes são alcançados: a vida útil dos aterros sanitários é prolongada e o meio ambiente é menos contaminado. Além disso o uso de matéria prima reciclável diminui a extração dos nossos tesouros naturais. Uma lata velha que se transforma em uma lata nova é muito melhor que uma lata a mais. E de lata em lata o planeta vai virando um lixão...

    Sistemas de coleta seletiva podem ser implantados em uma escola, uma empresa ou um bairro etc...

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  8. Dos 1,4 bilhões de km3 da água do planeta, apenas 0,3% estão disponíveis para consumo e boa parte é imprópria para uso. Então, que tal reavaliar seus hábitos diários? Aqui, dicas simples e práticas para você usar a água com mais consciência

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  9. A borracha natural é um polímero obtido da seiva da seringueira, árvore de origem amazônica, mas que ganhou o mundo, principalmente pela rápida adaptação que sofreu quando, na virada do século, foi plantada com sucesso nas florestas tropicais asiáticas.Para sua extração são feitos pequenos cortes superficiais no caule da árvore, através dos quais o látex é captado. Depois de sua coagulação e secagem, este material é aquecido e posteriormente processado com outras substâncias químicas, transformando-se em borracha.

    Com o passar do tempo, criou-se na Alemanha a tecnologia para fabricá-la artificialmente a partir do petróleo. Apesar de a borracha sintética ser muito parecida com a borracha natural, ela não é tão resistente ao calor e racha com a mudança de temperatura muito rápida. Por isso, os artefatos são sempre constituídos de uma parcela da borracha natural.

    No Brasil, a maior parte da borracha produzida industrialmente é usada na fabricação de pneus, correspondendo a 70% da produção. Além disso ela pode ser empregada em calçados, instrumentos cirúrgicos (como tubos, seringas e outros produtos farmacêuticos, além de luvas cirúrgicas e preservativos).

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  10. Conservation and Environmental Organizations
    Helping conserve, preserve and care for the earth is everyone's best interest. Please contact the following organizations directly by visiting their website to see what can you can do to help make a difference. Earth Day should be everyday since we live here everyday.

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  11. Water has been recognized as a key natural resource for environmental security, socioeconomic
    development and human well-being. In the Mediterranean area, sustainable
    water resources management is a major issue, given the semi-arid climate, the
    variability of hydrological characteristics and the fragile socio-economic conditions.
    The majority of the population around the Mediterranean lives in transboundary river
    basins. Sharing water and securing social and political stability in these regions present
    several technical and cooperative challenges.
    In this paper, Multi-Criteria Decision Analysis (MCDA), based on integrated
    risk assessment, is proposed as a tool for conflict resolution in internationally shared
    water resources management. The case of the Mesta/Nestos River in South Eastern
    Europe (SEE) illustrates the methodology.

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  12. Por estas imensas razões, o PCB lamenta profundamente que o Presidente Lula reincida em suas constantes conciliações com a direita, exatamente nesta matéria. Bastaram alguns dias de pressão da mídia hegemônica e de alguns comandos militares para ele, em 13 de janeiro de 2010, reeditar o Decreto que assinara em 21 de dezembro de 2009, com base nas conclusões da Conferência Nacional de Direitos Humanos, com as quais se comprometera publicamente.

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  13. Es razonable, todo el
    mundo lo entiende.
    Es sencillo.
    Tú que no eres explotador
    puedes entenderlo.

    Es bueno para ti. Infórmate al respecto.
    Los estúpidos lo llaman
    estúpido, y los sucios
    lo llaman sucio.

    Es contrario a la suciedad y a la estupidez.
    Los explotadores lo llaman crimen.
    Pero nosotros lo sabemos:
    es el fin de los crímenes.
    No es una locura,
    sino el fin de la locura.
    No es el enigma,
    sino la solución.
    Es lo sencillo que resulta difícil de realizar.

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  14. Nunca antes se debateu tanto sobre o meio ambiente e sustentabilidade. As graves alterações climáticas, as crises no fornecimento de água devido a falta de chuva e da destruição dos mananciais e a constatação clara e cristalina de que, se não fizermos nada para mudar, o planeta será alterado de tal forma que a vida como a conhecemos deixará de existir.

    Cientistas, pesquisadores amadores e membros de organizações não governamentais se unem, ao redor do planeta, para discutir e levantar sugestões que possam trazer a solução definitiva ou, pelo menos, encontrar um ponto de equilíbrio que desacelere a destruição que experimentamos nos dias atuais. A conclusão, praticamente unânime, é de que políticas que visem a conservação do meio ambiente e a sustentabilidade de projetos econômicos de qualquer natureza deve sempre ser a idéia principal e a meta a ser alcançada para qualquer governante.

    Em paralelo as ações governamentais, todos os cidadãos devem ser constantemente instruídos e chamados à razão para os perigos ocultos nas intervenções mais inocentes que realizam no meio ambiente a sua volta; e para a adoção de práticas que garantam a sustentabilidade de todos os seus atos e ações. Destinar corretamente os resíduos domésticos; a proteção dos mananciais que se encontrem em áreas urbanas e a prática de medidas simples que estabeleçam a cultura da sustentabilidade em cada família.

    Assim, reduzindo-se os desperdícios, os despejos de esgoto doméstico nos rios e as demais práticas ambientais irresponsáveis; os danos causados ao meio ambiente serão drasticamente minimizados e a sustentabilidade dos assentamentos humanos e atividades econômicas de qualquer natureza estará assegurada.

    Estimular o plantio de árvores, a reciclagem de lixo, a coleta seletiva, o aproveitamento de partes normalmente descartadas dos alimentos como cascas, folhas e talos; assim como o desenvolvimento de cursos, palestras e estudos que informem e orientem todos os cidadãos para a importância da participação e do engajamento nesses projetos e nessas soluções simples para fomentar a sustentabilidade e a conservação do meio ambiente.

    Uma medida bem interessante é ensinar cada família a calcular sua influência negativa sobre o meio ambiente (suas emissões) e orientá-las a proceder de forma a neutralizá-las; garantindo a sustentabilidade da família e contribuindo enormemente para a conservação do meio ambiente em que vivem. Mas, como se faz par calcular essas emissões? Na verdade é uma conta bem simples; basta calcular a energia elétrica consumida pela família; o número de carros e outros veículos que ela utilize e a forma como o faz e os resíduos que ela produza. A partir daí; cada família poderá dar a sua contribuição para promover práticas e procedimentos que garantam a devolução à natureza de tudo o que usaram e, com essa ação, gerar novas oportunidades de redá e de bem estar social para sua própria comunidade.

    O mais importante de tudo é educar e fazer com que o cidadão comum entenda que tudo o que ele faz ou fará; gerará um impacto no meio ambiente que o cerca. E que só com práticas e ações que visem a sustentabilidade dessas práticas; estará garantindo uma vida melhor e mais satisfatória, para ela mesma, e para as gerações futuras.

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  15. A figura do ser sustentável ainda é algo muito estranho para a maioria da população. Por isso mesmo, a impressão de que esse conceito é apenas um modismo a ser imitado com intenção de figurar com destaque para um determinado grupo de pessoas ou para um mercado consumidor específico; é cada vez mais difundida entre a população comum.

    Mas, muito mais do que mostrar para as pessoas que o “ser sustentável” é uma forma de vida e a única maneira de permitir que nosso planeta se recupere e para que possamos viver em paz e por muito tempo ainda com os recursos naturais que ele tem para nos fornecer. Essa mudança de paradigma e da maneira como as pessoas encaram, principalmente, o consumo dos países mais desenvolvidos e das classes mais privilegiadas é algo difícil de se conseguir e que demanda muita luta e muita conscientização através de um processo lento, contínuo e muito trabalhoso.

    É necessário encontrar formas cada vez mais criativas para mostrar, ao povo em geral, que o “ser sustentável” está ao alcance de cada um de nós por mais simples e por mais humilde que nossas vidas sejam. Absolutamente todos têm o poder e a oportunidade de ajudar na luta pela conservação do planeta.
    Transmitir e fazer a idéia ficar gravada na mente, e nos “espíritos”, da população deve ser encarado como algo diário e de constante busca através de campanhas educativas e com mensagens reais e de alto impacto que sejam capazes de imprimir o horror que nos aguarda no futuro caso continuemos a encarar a sustentabilidade apenas como uma moda e algo “do momento”.

    O “ser sustentável” é muito mais do que preservar o ambiente e se preocupar com as emissões de carbono para a atmosfera. Devem-se levar em consideração todos os fatores sociais e ambientais que causam algum tipo de prejuízo para o ser humano e estudar maneiras capazes de mudar essa forma tão normal de “levar a vida” que a maioria da população do mundo entende como certa.

    Alguns empresários correram para aproveitar a moda do “ser sustentável” e resolveram vincular suas marcas e produtos a uma nova “visão verde” que vinha se espalhando pelo mundo como um fogo no mato. Muitos acabaram ficando pelo caminho quando a realidade do seu modo “sustentável” veio a tona e comprovou-se que se tratavam apenas de espertalhões mal intencionados que queriam se aproveitar da moda. Mas alguns remaram na direção oposta e transformaram o “ser sustentável” em uma verdade promissora e numa oportunidade real para rever processos e mudarem drasticamente sua forma de atuar na natureza.

    Conscientizando seus funcionários e formando toda uma nova cultura de como ser sustentável em torno de suas fábricas, de suas equipes e dos familiares destes. Atuando de forma real e verídica em prol de uma melhoria de vida para toda a comunidade em que estavam inseridos.
    Ser verdadeiramente sustentável é um desafio e uma meta de cada um de nós para que consigamos mudar o destino de nosso planeta e assegurar a continuidade de nossa espécie.

    Pense nisso.

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  16. Um dos projetos de sustentabilidade mais conhecidos no mundo; são os projetos de compensação de créditos de carbono. Por esses projetos, comunidades e empreendimentos das mais diversas áreas podem neutralizar as suas emissões de carbono através de negociações que levem ao estabelecimento de compensações para captação desse carbono emitido.
    Desta forma, [...]

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  17. Hoje, os seres humanos entenderam que o meio ambiente deixou de ser apenas um elemento a ser explorado vorazmente, e passou a ser visto como elemento indispensável à sobrevivência de nossa espécie e que, por isso mesmo, deve ser conservado e mantido a todo custo.

    Essas preocupações ficam cada vez mais evidentes conforme as “estripulias” climáticas começam a acontecer. Secas devastadoras onde nunca aconteciam; enchentes em áreas de secas tradicionais, invernos rigorosos onde nunca haviam sido sentidos; etc… Com a devastação desenfreada provocada pelo homem em alguns recantos do planeta, a diversidade de animais e plantas, a chamada biodiversidade, tende a diminuir ou a desaparecer. O que, sem qualquer sombra de dúvidas, prejudicará a espécie humana muito mais do que a simples perda da beleza dos animais e plantas. Inúmeros remédios e tratamentos para doenças que se baseariam em elementos dessas plantas e animais jamais serão encontrados e utilizados; o que provocaria a morte de milhares de pessoas de forma direta e definitiva.

    A sustentabilidade e a manutenção biodiversidade são as únicas formas de manter-se o uso prolongado e a exploração de recursos naturais com qualidade e de forma a manterem-se intactas as vantagens e benefícios que poderemos tirar desses seres. Evitar a extinção de espécies animais e vegetais inteiras e atuar de forma a perpetuar e garantir a diversidade genética e biológica de nossas áreas de exploração; deve ser a meta primordial e o objetivo máximo a ser alcançado tanto por pessoas quanto por empresas que vivam ou exerçam suas atividades direta ou indiretamente ligadas a essas áreas.

    Garantir a correta reciclagem e o tratamento dos resíduos e dejetos provenientes das criações animais e dos aglomerados humanos é a forma mais eficiente de se garantir que os mananciais e os recursos hídricos serão preservados e garantirão a capacidade do abastecimento das gerações futuras. Além disso, evitar a poluição do solo com efluentes e com produtos oriundos de atividades químicas e pesticidas agrícolas, também são formas eficientes de manter a terra saudável e produtiva por muito mais tempo. É só através da conscientização da importância dessas práticas e da garantia do uso racional dos recursos naturais e a manutenção da biodiversidade que a humanidade poderá conseguir produzir os alimentos necessários para se manter e assegurar a continuidade da prosperidade de nossa espécie.

    Entender que mesmo as soluções aparentemente isentas de riscos ambientais e geradoras de energia limpa como as usinas eólicas, por exemplo, podem ser fontes de enormes prejuízos para espécies em determinados ecossistemas; o que, em determinados contextos, pode representar uma grave ameaça a biodiversidade e a sustentabilidade ambiental em algumas regiões específicas do planeta. É o ponto principal para considerar-se a realização de amplos debates e levantamentos ambientais e estudos cuidadosos antes de quaisquer intervenções ou alterações (mesmo as menos significativas) em ambientes onde possa haver algum dano à biodiversidade local e prejuízos a exploração racional dos recursos naturais daquela localidade.

    É importante perceber que, para que os conceitos de proteção à biodiversidade e a sustentabilidade no uso dos recursos naturais do planeta se estabeleçam, deve-se antes de qualquer coisa acabar com a miséria e com o estado de pobreza extrema em que se encontram uma grande parte da humanidade. Sem isso, todas as tentativas de implantarem-se uma forma de exploração econômica ambientalmente viável fracassarão. Pelo simples fato de que, onde há fome; não há raciocínio.

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  18. Nunca se falou tanto em sustentabilidade e em meio ambiente como nos dias de hoje. E é mesmo importante que as pessoas compreendam que a importância de se conservar os recursos naturais e levar uma vida mais condizente com a capacidade de produção e renovação dos recursos planetários é nossa única chance de continuarmos ainda por um longo tempo por aqui. Contudo, o que muitos esquecem é de que nada adianta um meio ambiente cuidado e vigiado; bem como empreendimentos voltados para a preservação ambiental e para a sustentabilidade, se não forem observadas a manutenção e o oferecimento das condições mais básicas de vida para as populações inseridas no contexto desse mesmo meio ambiente.

    Para isso, a necessidade de ampliar-se a sustentabilidade ambiental para que alcançasse também as pessoas; deu surgimento ao termo sustentabilidade social. Sim, porque da mesma forma que é necessário preservar os recursos ambientais de uma determinada região; é necessário que as pessoas que nela vivem o façam de forma completa e satisfatória. Desta forma, os habitantes locais serão muito mais facilmente permeáveis às idéias conservacionistas e se dedicarão com muito mais afinco a conservação e a evolução de comportamentos e tradições mais responsáveis em relação ao meio ambiente que as cerca. Pois onde há miséria; carências de toda espécie; pobreza extrema e a falta das mais básicas condições de vida; é impossível exigir-se, ou sequer sonhar, que as pessoas envolvidas nesse mar de carências se preocupem com a preservação do que quer que seja. Afinal de contas; ninguém pode se preocupar com o perigo de extinção do pássaro “negro de quatro olhos”; enquanto morre de fome a míngua e o pássaro dá um “caldo gostoso”.

    Por isso, todo o planejamento para tornar um determinado empreendimento sustentável deve, antes de qualquer coisa, levar em consideração a aplicação da sustentabilidade social. Perceber a importância desse fator e desse imperativo, é a diferença entre o sucesso e o fracasso de quaisquer políticas ambientais que se deseje implantar. E compreender o quão difícil é preocupar-se com o ambiente e com a conservação da natureza enquanto se morre de fome; caminha-se no esgoto e bebe-se da água mais poluída possível; é a chave para o sucesso desses projetos. Assim, a sustentabilidade social deve preceder qualquer outra prática.

    No entanto, nem sempre é assim que acontece. Muitos governos e empresas jogam determinações para serem cumpridas de “cima para baixo” e sem entender a realidade que aflige determinado grupo humano. Um exemplo bem claro disso é o que ocorre na Amazônia. Proíbem-se as madeireiras e se deseja combater a exploração ilegal do lugar. Contudo, não se criam oportunidades de emprego e renda nas cidades que estão as margens da floresta e, muito menos, nas que estão localizadas dentro dessas áreas. O resultado é líquido e certo: Entre morrer de fome e deixar a floresta vicejar ou aceitar o emprego na madeireira; botar as árvores a baixo e ir dormir todos os dias com a barriga cheia e aquecida; qual opção você escolheria? E é exatamente o que ocorre por lá. O povo inverteu a “ordem natural das coisas” e aliou-se aos criminosos; pois eles são a sua única fonte de renda e de sustento no meio da selva. Quando chegam os órgãos governamentais de meio ambiente e combatem as madeireiras; eles é que são considerados os inimigos.

    Se os preceitos de sustentabilidade social tivessem sido aplicados por lá; a história com toda a certeza seria muito diferente e o governo federal teria o apoio quase total dos moradores e habitantes daquela região.

    Essa é a importância e a relevância que deve ser dada e a urgência com que esse conceito deve ser debatido e introduzido o mais rapidamente possível em todas as deliberações que tenham o tema sustentabilidade como pauta.

    Sustentabilidade social é; e sempre será o início de qualquer projeto de sustentabilidade econômica ou ambiental que se preze.

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